Para tornar a explicação ainda mais compreensível, vamos explicar o cálculo junto com um exemplo.
Primeiro, é preciso descobrir qual é a sua renda líquida mensal. Ou seja, o valor que você recebe depois dos descontos que se aplicam na folha.
Por exemplo: Pedro, um funcionário público, depois de considerar os descontos recebe R$ 5.400,00 por mês.
Depois disso, é necessário saber quanto é 35% desse valor, pois essa é a margem consignável.
35% de R$ 5.400,00 equivale a R$ 1.890,00.
Ou seja, a soma de todas as parcelas de empréstimo consignado contratadas por Pedro é limitada a R$ 1.890,00. Depois, é preciso somar o valor de todos os outros empréstimos consignados contratados pela mesma pessoa.
Imagine que Pedro já tem dois empréstimos consignados: um deles tem a parcela de R$ 370,00 e o outro tem a parcela de R$ 790,00. Ou seja, o Pedro já comprometeu R$ 1.160 da sua margem consignável.
Por fim, é necessário descontar o valor já comprometido do total da margem consignável. O valor que resta é a margem livre para um novo empréstimo.
Se Pedro já usou R$ 1.160,00 do seu total de R$ 1.890,00, significa que o restante, ou seja, o valor máximo da parcela que ele ainda pode contratar é de R$ 730,00.